A Secretaria da Micro e Pequena Empresa divulgou o balanço de pedidos de inclusão ao modelo simplificado de cobrança de impostos. A adesão foi recorde. Aderir ao simples nacional foi bom para os negócios de Welington. Houve até redução no valor dos impostos. “Olha, excelente. Gostei bastante. A gente pode fazer planos e até sonhar um pouco mais com o futuro”, conta o fisioterapeuta Wellington Jacob Pereira.
No ano passado, mais 142 atividades econômicas passaram a ser aceitas no Simples Nacional e a procura aumentou. Foram 502 mil novos pedidos de adesão. Mais que o dobro em relação a 2014. Com isso, o número de empresas dentro do Simples Nacional deve chegar a 10 milhões neste mês.
Números são positivos mas poderiam ser melhores
No Simples, as empresas pagam oito impostos e contribuições em um único boleto. Em alguns casos, a economia pode chegar a 40%. São 20 faixas de tributação e só entram empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano.
Elas são responsáveis pela geração de mais de 80% dos empregos. De 2011 a 2014 foram abertas 3,5 milhões vagas.
Os números são positivos mas poderiam ser melhores. A grande parte das micro e pequenas empresas está concentrada nas faixas de menor faturamento. Um sinal de que muitas temem expandir os negócios e ter de pagar impostos demais.
O Governo vai enviar ao Congresso um projeto para rever a tabela do Simples Nacional e criar faixas de transição.
“A micro e pequena empresa têm medo de crescer e quando cresce, cresce de lado, criando outra empresa para não pular de faixa. É por isso que fica 85% concentrados nas primeiras faixas com medo de crescer. Nós precisamos dizer para o Brasil inteiro: ‘cresça sem medo’”, afirma Guilherme Afif Domingos, ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Via: Roberto Dias Duarte
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